Báu pelos ares...

D etonaram com o baú As folhas de papel manteiga voaram como asas As fotos tomaram vidas e andaram As cartas recebidas foram endereçadas ao espaço E os escombros do entorno se transladou com o caus Voaram as informações secretas Os eixos do interior Virou livro aberto depois de tanto tempo sendo baú Tornou-se em arquivos E agora não sabe sua real existência Pro ar...As escritas que viraram vidas E obstinadas tomaram conta de si. Folhas de papel malcriadas com seus poderosos livre-arbítrios que lhes eram negados Interior emudecido dentro de uma caixa de emoções Baú de Plumas e Concreto São as letras ganhando voz Falem baixo ! Não ganhem ousadia destemida Ainda tem dona do que lhes compõem... Voltem pra dentro da caixa imaculada ! Mesmo que o branco venha cinza E que as leituras não sejam secretas Voltem ! Já é hora de fechar as gavetas existenciais... .