Apenas uma janela..


A janela lembra que há frio no corpo
que está nú e sem armaduras
A janela lhe apresenta a dimensão de uma luta
Uma guerra civil na alma..
O pó de sua estrutura se esvai em momentos
E sente longe de quem foi designada..
Seu livre arbítrio é testado duramente..
E ao fugir..cai por vezes no caminho
Mesmo que em pensamentos e devaneios..
A janela lembra que há frio no corpo
e que por vezes és apenas um vale de ossos secos
Aguardando um soprar que a vivifique..
Tem marcas de escolhida..
Tem palavras que lhe sai como brasa
Ao tocar solos de sacerdotisa, sente que tem..dons..
Mas não entende os motivos que não lhe foram tirados..
E quando pensa que ta perdendo a própria luta
Bravamente em sua fraqueza..diz não..
Mesmo querendo dizer sim..
É apenas uma batalha..
A mais importante de um ser..
Peregrina que mais parece perdida em sua nudez..
Mas como não ver a olho nu, que tem luz ao seu redor ?
Tem uma presença de asas que tocam em sua proteção
O frio na alma lhe foi negado..foi um galardão doado, ainda em terra.
Apenas o seu corpo arrepia..e por vezes sente febre..
Mas é apenas uma batalha..apenas uma janela..
,

Comentários

Anônimo disse…
ADOREI O POEMA NUNCA TINAH LIDO ALGO TÃO BEM ELABORADO COM FOCO PRINCIPAL EM UMA JANELA
Caio Martins disse…
Ao tocar solos de sacerdotisa, sente que tem...dons... Assim, Chris, é tua poesia, janela aberta para tantos, e tão singelos, mistérios que se entrecortam no ar. Gostei. Muito.
Anônimo disse…
Amei o seu blog ^^
Você escreve muito bem!
Parabéns
Bjinhos!
=****

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