A Dança involuntária dos corpos....

A Dança de seus corpos não é um ato de entendimento qualquer.... Na verdade nem eles sabem a força que o palco da vida os traçou nos pés A firmeza da melodia em seus ouvidos, e o embalo dos movimentos sinuosos Ele avança, e ás vezes ela se afasta os ombros pra trás buscam uma certa proteção que nem ela mesma sabe em que se apoia Ele avança, pés de domínio, um pra trás, outro de busca Ela retrai, mas seus olhos a prendem da mesma forma que um dia seu desejo ficou claro a íris de seus olhos aumentam... O Perigo Não terá como manter a farsa por muito tempo Ela tenta, ainda tenta, por mais que seja improvável dela, não ser transparente com sua íris Ele leu a situação que a envolveu Uma dança de briga Ele a prende, mesmo ela retraíndo o ombro pra trás, o corpo adiante... os pés num mesmo linear Pedro a pega pela cintura e todo o peso que ela carregava do medo e da dominação que tanto ela teme se solta... ela fica livre e novamente presa em seus braços...